A ministra da Educação surgiu hoje após o Conselho de Ministros para decretar "encerrada a reorganização escolar do primeiro ciclo". Isto apesar das críticas que foram surgindo de várias organizações e de em algumas escolas não terem ainda terminado as obras de melhoramento. Sobre as críticas da Associação Nacional de Municípios Portugueses, a ministra garantiu - depois de ter frisado que os ataques vinham só de "alguns membros" - que "não correspondiam à verdade". E comprometeu-se com os acordos assinados. "Todas as condições que estão nos contratos serão cumpridas", afirmou Isabel Alçada.. A ministra desvalorizou também as críticas por entender que muitas eram feitas antes de ver "no terreno" as melhorias já realizadas. Disse mesmo que quando as famílias verificassem as novas condições que as crianças irão ter nos novos equipamentos, que a rede de transportes é assegurada, a atitude iria "imediatamente" mudar.
Isabel Alçada reconheceu, contudo, que existem ainda alguns dos mais de cem novos centros escolares que ainda estão a ser "ultimados ou construídos", mas assegurou que, nesses casos, as crianças serão transferidas para escolas melhores do que aquelas que anteriormente frequentavam. "Há casos em que os centros escolares estão a ser ultimados ou que estão a ser construídos e nesses casos as crianças estarão em escolas que oferecem melhores condições do que as escolas onde estavam anteriormente e que permitirão em todo o caso, já este ano, que elas tenham um melhor serviço de educação e que beneficiem de melhores condições para a aprendizagem", afirmou.A ministra recusou precisar quantos centros escolares estavam ainda em obras, alegando não ter no momento disponíveis os dados, mas garantiu "serem poucos casos".
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