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O Fundo da Língua Portuguesa, criado em 2008 para apoiar a difusão do português no mundo, está esgotado e terá de ser reforçado a partir do próximo ano, disse à Lusa o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.

Este ano temos uma estimativa de usar 11 milhões de euros em vários projectos, como em Timor-leste e na Guiné-Bissau. Os primeiros 30 milhões já estão comprometidos em vários projectos", afirmou o secretário de Estado João Gomes Cravinho em Nova Iorque, que participará em parte dos trabalhos da conferência internacional sobre o futuro da língua portuguesa, em Brasília, entre 25 e 31 de Março.Timor-Leste e Guiné-Bissau "são países onde a língua portuguesa é um instrumento essencial para o desenvolvimento. Essa ligação entre língua e desenvolvimento é uma das premissas do fundo", afirmou. A aplicação do fundo é acompanhada por uma comissão interministerial de acompanhamento, que analisa candidaturas de associações, organizações não governamentais e outras entidades sem fins lucrativos. A dotação é disponibilizada pelo Tesouro de forma faseada, à medida que os projectos são aprovados. "Olhamos para Timor-Leste e Guiné-Bissau e um dos maiores contributos que se pode dar para o desenvolvimento destes países é a promoção e consolidação da língua", afirmou Gomes Cravinho. Face ao comprometimento da totalidade das verbas, adiantou, "a partir de 2011 será necessário reforçar o fundo". O fundo admite contribuições de outros países e entidades, mas, para o secretário de Estado tal não está por enquanto previsto. "Se houver outros países a querer contribuir estamos disponíveis para projectos comuns mas este é um fundo nacional", afirma.

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