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Os professores vão concentrar-se na próxima segunda-feira à porta da residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, num protesto contra a consideração da avaliação no concurso anual de colocação de docentes.A iniciativa, marcada para as 11h00, consta do plano de acções de luta da Federação Nacional dos Professores (Enric Vives-Rubio (arquivo)) A iniciativa, marcada para as 11h00, consta do plano de acções de luta da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), aprovado no fim de semana passado em Congresso Nacional e que é hoje divulgado em conferência de imprensa pelo secretário geral do sindicato, Mário Nogueira. “O objectivo é contestar a consideração da avaliação de professores no concurso de colocação”, afirmou Mário Nogueira, acusando a presidência do conselho de ministros de “mandar na Educação”.

Durante o congresso da Fenprof, o dirigente sindical já tinha acusado o primeiro-ministro, José Sócrates, de ser o responsável por esta decisão, que considerou um “acto de mesquinhes política” de alguém que “continua a ter uma atitude revanchista contra um grupo profissional que despreza”. “Para se resolverem os problemas na Educação é preciso que haja uma equipa para o Ministério da Educação. Neste momento, nós temos uma secretaria de Estado da presidência do Conselho de Ministros que, sem competência política, vai tentando gerir as coisas na Educação”, acrescentou o secretário geral da Fenprof. Segundo a resolução sobre acção reivindicativa aprovada no congresso, será ainda solicitada uma reunião ao grupo parlamentar do PS e outra ao Presidente da República, Cavaco Silva. A federação pretende ainda mobilizar os professores para as iniciativas do 1.º de Maio e para a Manifestação Nacional da Administração Pública, no dia 29 do mesmo mês, com concentração inicial à porta do Ministério da Educação, em Lisboa. Ainda sobre a consideração da avaliação de desempenho no concurso de colocação de professores, a Fenprof pretende fazer uma queixa na Procuradoria Geral da República e apresentar ao Governo uma proposta de revisão do actual regime de concursos para ingresso e mobilidade nos quadros e contratação.

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