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confapA Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considerou hoje que o fim dos chumbos em Portugal será a maior revolução na educação desde o 25 de Abril, dando o seu apoio à ideia da ministra da tutela. O representante da Confap considera que a medida “nada tem de facilitismo e tem tudo de eficiência” (Enric Vives-Rubio) “Isto é a maior reforma que pode ser anunciada em educação no nosso país, porque implica um outro conceito de escola. Uma escola que dá condições de trabalho aos professores e aos alunos para que as retenções sejam eliminadas. Sem muito trabalho não é possível chegar lá”, comentou à Lusa o presidente da Confap, Albino Almeida. Numa entrevista publicada hoje no “Expresso”, a ministra Isabel Alçada diz que a fórmula do chumbo “não tem contribuído para a qualidade do sistema”.


“A alternativa é ter outras formas de apoio, que devem ser potenciadas para ajudar os que têm um ritmo diferenciado”, adiantou a governante, acrescentando que pondera alterar as regras de avaliação durante o seu mandato, apesar de pretender um consenso e um debate alargado no sector. A Confap mostra-se agradada com a ideia, lembrando que para a concretizar é necessário “dar mais autonomia às escolas” para trabalhar os currículos e adaptá-los aos alunos. “Para isso deverão poder dividir as suas turmas, quando seja necessário trabalhar dificuldades de aprendizagem”, defende Albino Almeida, dando o exemplo do sistema educativo da Finlândia. O representante dos pais considera que a medida “nada tem de facilitismo e tem tudo de eficiência”, reconhecendo que é uma reforma que vai trazer “grandes desafios ao Ministério da Educação”. “É seguramente a maior reforma educativa depois do 25 de Abril”, sublinhou. Albino Almeida disse ainda que a medida tem igualmente um objectivo de eficiência económica, ao recordar estimativas que apontam para um gasto de 600 milhões de euros por ano com as retenções no ensino em Portugal.

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