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alumos Dos 50 mil docentes que este ano se candidataram a responder às chamadas "necessidades transitórias" das escolas foram ontem colocados, por contrato, cerca de 18 mil, o que, na perspectiva das duas federações de sindicatos de professores (FNE e Fenprof), confirma que o quadro dos estabelecimentos de ensino se encontra subdimensionado. Nos últimos quatro anos aposentaram-se 14.159 professores (Foto: PÚBLICO) Depois de uma madrugada e dia de angústia, manifestada verbalmente em blogues e nas repetidas tentativas de acesso por parte de milhares de professores à página da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (que várias vezes ficou indisponível), as listas foram publicadas, cerca das 17h. Confirmou-se, nesse momento, que, dos 18 mil colocados, a maior parte dos professores (10 mil) foram reconduzidos com horários completos nas escolas em que leccionaram durante o último ano lectivo.

"Caso não tenham sido cometidas ilegalidades, a própria lista vem confirmar a absoluta necessidade de abrir concurso para integração no quadro destes professores, que estão a satisfazer necessidades permanentes e não transitórias das escolas", frisou Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, recordando que, nos últimos quatro anos, se aposentaram 14.159 professores e só ingressaram nos quadros 396. Tal como Mário Nogueira, também Dias da Silva, da FNE, adiantou que voltará a pronunciar-se sobre o concurso, depois de uma análise mais detalhada das listas e das reclamações que já começavam a surgir.

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