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X Congresso da Fenprof vai fazer "levantamento dos estragos" do anterior Ministério.O “levantamento dos estragos” do anterior Governo socialista na área da educação vai marcar o X Congresso Nacional dos Professores, promovido pela Fenprof, que reunirá mil docentes a 23 e 24 de Abril em Montemor-o-Novo (Évora).


“Este congresso realiza-se num momento em que já começa a ser possível fazer um levantamento dos estragos que foram feitos pela anterior equipa educativa e pelo antigo Governo de José Sócrates”, afirmou hoje o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira. O dirigente sindical falava aos jornalistas em Évora numa conferência de imprensa que serviu para apresentar o X Congresso Nacional dos Professores, subordinado ao tema “Dar valor aos professores, melhor profissão, melhor escola pública e melhor futuro”.O encontro, que vai reunir cerca de mil docentes, entre delegados e convidados provenientes de Espanha, França, Palestina, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), entre outros, vai decorrer nos dias 23 e 24 de Abril no pavilhão da Escola EB 2,3 S. João de Deus, em Montemor-o-Novo. “Os professores têm hoje uma situação profissional pior do que tinham em 2005”, garantiu Mário Nogueira, considerando que “as escolas não passaram a funcionar melhor e o país não conseguiu resolver os problemas graves da educação, como o abandono e o insucesso e as baixas qualificações e taxas de frequência do ensino superior”.A decisão do Governo de prolongar a escolaridade obrigatória até ao 12.º ano é um dos temas que vai estar em destaque no congresso. “Não vamos ter uma escolaridade alargada. A escolaridade passa a ter 12 anos apenas no papel, disse Mário Nogueira, adiantando que “hoje, na escolaridade obrigatória de nove anos, quase 20 por cento não a conclui e, depois de todos os que a concluem, 40 por cento não vão para o ensino secundário”.Além da discussão de políticas educativas, durante os dois dias de congresso será feito o balanço do relatório de actividades dos últimos três anos e definidas as orientações para o próximo triénio, assim como a aprovação de alterações dos estatutos e a eleição de novos órgãos sociais da Fenprof. “Foi possível construir uma lista de unidade, que é apoiada pelos sete sindicatos da Fenprof”, adiantou Mário Nogueira, que deverá continuar a coordenar o Secretariado Nacional da Federação Nacional de Professores. Um dia antes do início do congresso, a Fenprof organiza, na Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo, uma conferência internacional sob o tema “O sindicalismo docente em tempos de globalização”. A Fenprof, com cerca de 60 mil sindicalizados, é a federação de professores mais representativa do país, sendo constituída pelos sindicatos de professores do Norte, Centro, Grande Lisboa, Sul, Açores, Madeira e Estrangeiro.

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