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utadO vice reitor Carlos Sequeira e o inglês Roy Kirby são os dois candidatos ao cargo de reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), cujas eleições decorrem a 19 de Junho. Das oito candidaturas entregues à UTAD, apenas duas reuniam as condições exigidas pelo regulamento. (Jorge Silva). A Comissão eleitoral da UTAD, presidida pelo embaixador Francisco Seixas da Costa, anunciou hoje que a eleição para a reitoria vai ser disputada por duas candidaturas. Carlos Sequeira assume actualmente a vice reitoria para o Planeamento e Equipamento da UTAD, enquanto Roy Kirky fez o seu percurso académico na Universidade Católica e trabalha para empresas privadas. A 18 de Junho os dois candidatos vão apresentar o seu plano estratégico para a UTAD nos próximos quatro anos, enquanto no dia a seguir será eleito o novo reitor que irá substituir Armando Mascarenhas Ferreira, que está à frente da academia desde 2002.

Das oito candidaturas entregues à UTAD, apenas duas reuniam as condições exigidas pelo regulamento. Esta será a primeira eleição de um reitor após a aprovação dos novos estatutos da universidade que abre a possibilidade à candidatura de pessoas exteriores à academia. A UTAD possui cerca de 6500 alunos, 400 professores doutorados e foi pioneira em vários cursos, como o de Enologia ou de Engenharia da Reabilitação e Acessibilidade Humana. Nos últimos anos, a academia transmontana adequou todos os cursos a Bolonha. Actualmente a universidade possui 36 cursos e está organizada em quatro escolas, designadamente a de Ciências Agrárias e Veterinárias, Ciências Humanas e Sociais, Ciências e Tecnologia e Ciências da Vida e do Ambiente. Por estar localizada num ambiente geográfica e demograficamente mais desfavorável, a UTAD foi uma das primeiras universidades do país a entrar em dificuldades financeiras. A academia trasmontana conta com um orçamento de cerca de 35 milhões de euros, reforçado em quatro milhões através do contrato de confiança assinado entre o Governo e as instituições de ensino superior. Depois da tomada de posse do novo reitor, Mascarenhas Ferreira diz que quer descansar, libertar-se de horários e compromissos. Depois quer aproveitar o período de seis meses a um ano que tem direito legalmente, para actualização científica. "Tenho que me atualizar porque estive durante muito tempo dedicado à administração, à reitoria", referiu o ainda reitor.

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