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formaoPortugal é dos países da OCDE onde mais cresceu o número de pessoas com o ensino secundário e superior nos últimos anos, embora, em 2008, continuasse a figurar no grupo com indicadores de formação da população mais baixos.No relatório de 2010 "Education at a Glance", a organização afirma que no conjunto dos países da OCDE a procura de uma melhor educação apresentou "pequenos sinais de abrandamento", apesar de um aumento significativo no número de licenciados.

Os níveis de educação superior aumentaram consideravelmente nos últimos 30 anos. Em quase todos os países, as pessoas com idades entre os 24 e os 34 anos têm qualificações superiores às que estão prestes a deixar o mercado de trabalho (55-64 anos). No topo deste crescimento estão o Japão e a Coreia, com 60 por cento da população entre os 25 e os 34 anos a aceder ao ensino superior. Portugal ocupa o oitavo lugar a contar do fim da tabela, não chegando aos trinta por cento. Em 25 de 30 países da OCDE, menos de um terço dos adultos (29 por cento) fez apenas a primária ou o 2.º Ciclo, 44 por cento fez o secundário e 28 por cento obteve qualificação superior. No México, em Portugal, na Turquia e no Brasil (país parceiro), dois terços ou mais da população entre os 25 e os 64 anos não completaram o ensino secundário. Porém, entre os países da OCDE, a proporção de pessoas dos 25 aos 34 anos com o ensino secundário é 22 pontos percentuais mais alta do que entre os 55 e 64 anos. A mudança foi mais notória na Bélgica, no Chile, na Grécia, na Irlanda, em Itália, na Coreia, em Portugal e em Espanha. "Nos países em que a população adulta tem um nível mais elevado de educação, as diferenças entre grupos etários são menos pronunciadas", lê-se no relatório, em que constam como exemplos desta situação a Alemanha e os Estados Unidos. A liderança da OCDE em termos de qualificação superior é dos Estados Unidos (com 33,5 por cento da população), seguindo-se o Japão, com 14,7 por cento, e a Alemanha, com 5,8 por cento. A rápida expansão do ensino superior colocou a Coreia em quarto lugar, com cinco por cento do total OCDE. Portugal surge na fatia destinada a outros países, com 0,4 por cento do total. O crescimento médio anual da educação superior excedeu os cinco por cento em Itália, Polónia e Portugal, países que apresentavam uma baixa taxa no início da década, destaca-se no relatório. O número de pessoas com formação superior apto para o mercado de trabalho nos países da OCDE aumentou em média 4,6 por cento ao ano, mas a este facto não é alheia a reforma de indivíduos mais velhos com menos qualificações. Estimativas de 2008 apontaram para a entrada de 70 por cento ou mais jovens adultos em programas de formação ao longo da vida na Austrália, na Finlândia, na Islândia, na Coreia, na Nova Zelândia, na Noruega, na Polónia, em Portugal e na Eslováquia. Em alguns países, a transição da formação secundária para a superior pode acontecer numa idade mais tardia, devido a tempo aplicado no trabalho. Na Dinamarca, na Islândia, no Luxemburgo, em Portugal, na Suécia e na Suíça, e no país parceiro Israel, a idade média dos estudantes é superior a 21,5 quando começam a formação superior.

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