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1374353Os pais que nos últimos dias se têm manifestado contra decisões do Ministério da Educação (ME), impedindo os filhos de frequentarem as respectivas escolas, começaram ontem a ceder. Em Montalegre, são quase 300 as crianças que hoje entram nas escolas onde os professores as aguardavam desde a semana passada. Em Arraiolos desistiram, "vencidos pela força e não pela razão", os pais dos oito alunos que lutavam contra o encerramento da EB1 de Santana do Campo.

"Vou continuar a protestar e vou estar muito atento à integração e ao aproveitamento escolar dos oito estudantes. Mas compreendo os pais - esta situação, de manter as crianças em casa, sem aulas, não se podia suportar por mais tempo", admitiu ontem o presidente da Câmara de Arraiolos, Jerónimo Lóios. Naquela escola alentejana são poucas as crianças cujos pais, dizendo-se vencidos "pela força", aceitaram que a partir de hoje os filhos frequentem o Centro Escolar, a cinco quilómetros de distância. No Norte, em Montalegre, numa acção menos mediatizada, foram perto de 300 os alunos que até ontem se mantiveram em casa, em protesto pela fusão de dois agrupamentos de escolas. "Amanhã, face à abertura ao diálogo por parte da Direcção Regional de Educação (que marcou uma reunião para sexta-feira), as crianças já irão para as respectivas escolas", disse ontem Manuel Veras, representante dos pais dos cinco estabelecimentos de ensino que formavam o Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso.No Coucieiro, no concelho de Vila Verde, os pais mantêm a intenção de ficar com os filhos junto à escola do 1.º ciclo encerrada. Neste caso, só amanhã arrancam as aulas no centro escolar, a três quilómetros de distância. Foram diferentes os motivos do protesto dos pais dos alunos da EB 2/3 de São Pedro da Cova, em Gondomar, que ontem, pela manhã, fecharam durante algum tempo o portão do estabelecimento, a cadeado, reclamando obras de manutenção no edifício degradado. Também exigem estruturas que permitam a circulação das crianças com deficiências motoras que ali estudam. Nas escolas do 1º ciclo de Maçã, Sesimbra, e na de Castelo Viegas, Coimbra, os encarregados de educação, que reclamam por auxiliares, decidiram ontem deixar as aulas "decorrerem normalmente", face à promessa de que os funcionários serão colocados em breve.

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