Hoje à tarde, quarta-feira, os dois candidatos a reitor da Universidade do Porto apresentam o seu programa de acção, numa audição pública na Reitoria. É a primeira vez que um estrangeiro se candidata ao cargo no Porto, disputando o lugar com o actual reitor. A nova lei de bases para as universidades e politécnicos - o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RIEJS), de 2007 - abriu a possibilidade de poderem ser eleitos para o cargo de reitor das universidades professores e investigadores de outras instituições nacionais e estrangeiras.
Na UP, estas são as primeiras eleições realizadas depois da entrada em vigor do RIEJS, o que torna o indiano radicado nos Estados Unidos Prabir K. Bagchi, de 61 anos, o primeiro estrangeiro a a candidatar-se a reitor. A candidatura deste engenheiro mecânico, professor catedrático e investigador em áreas da gestão e logística na prestigiada Universidade George Washington, na capital norte-americana, não foi a única de estrangeiros. No total, houve oito candidatos, sete deles estrangeiros. Só a candidatura de Prabir K. Bagchi foi considerada elegível pelo Conselho Geral da UP. Marques dos Santos, de 63 anos, recandidata-se a novo mandato, intenção já conhecida. O professor catedrático tem pergaminhos na liderança da UP, tendo sido já vice-reitor e, antes disso, director da Faculdade de Engenharia, onde se licenciou. Doutorado pela Universidade de Manchester, Reino Unido, sucedeu na reitoria a Nobais Barbosa, em 2006. Prabir K. Bagchi tem também experiência governativa, tendo sido director da Escola de Gestão da universidade onde trabalha. Está actualmente de licença sabática. O JN entrevistou os dois candidatos a reitor da UP, sendo a entrevista de Prabis K. Bagchi feita por e-mail.
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